A companhia responsável pela execução integral das obras e serviços de engenharia de reforma e adequação do antigo terminal de cargas da Vasp, em caráter emergencial, é a Delta Construções. A empresa está no centro da pior crise política enfrentada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, desde que ele assumiu seu primeiro mandato, em janeiro de 2007. Segundo reportagem de VEJA, a construtora – do empresário e amigo pessoal de Cabral, Fernando Cavendish – tem 'expertise' em contratos sem licitação: só no ano passado, embolsou 127 milhões de reais em negócios deste tipo, todos com o governo fluminense. A Delta também é alvo de 150 investigações por parte do Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo a informação, a nova estrutura não é um Módulo Operacional (MOP), mas sim uma estrutura definitiva para atender ao crescimento da demanda no aeroporto. A obra será realizada no antigo terminal de cargas da Vasp, ao custo de R$ 85,75 milhões, com prazo de execução de 180 dias. O novo terminal terá capacidade para 5 milhões de passageiros por ano e deverá entrar em operação no início de 2012, segundo a Infraero.
Questionada sobre os motivos que levaram à escolha pela dispensa de licitação para a obra, a Infraero informa que optou por essa modalidade depois de avaliar a demanda de passageiros projetada até o fim do ano em relação à capacidade atual do aeroporto. Houve um crescimento de 16% nos passageiros no primeiro semestre de 2011 sobre o primeiro semestre de 2010, e de 23% em 2010 sobre 2009. A escolha da empresa considerou o critério de menor preço.
Segundo a Infraero, o crescimento no número de passageiros atendidos "tornou o planejamento de investimentos insuficiente para atender a operacionalidade do aeroporto". Por isso, explica, foi necessário acelerar o processo de execução do terminal, que deixará de ser provisório para ser definitivo. Segundo a Infraero, foi elaborado um processo de consulta pública a oito empresas, das quais seis apresentaram propostas.
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