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"Não existe nada mais subversivo do que um subdesenvolvido erudito"



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Gilvan Silva Gallo

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Conheça os principais critérios para montar uma boa carteira de dividendos

SÃO PAULO - Para o investidor que pretende montar uma carteira com foco em dividendos, alguns critérios básicos são sempre levados em consideração na hora da escolha das ações para compor o portfólio: empresas com geração de caixa mais previsível e pouca sensibilidade a momentos de maior instabilidade na economia - como é o caso de elétricas e empresas de consumo não-cíclico - são apenas alguns dos fatores levados na hora da tomada de decisão sobre quais papéis escolher.

Além disso, companhias com baixos níveis de endividamento e pouca necessidade de investimentos tornam-se ainda mais atrativas, já que empresas consolidadas e com boa saúde financeira poderão destinar uma quantia maior de capital para ser distribuído aos seus acionistas sob forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.

Todos esses fatores contribuem na hora da escolha da carteira, no entanto, para definir um portifólio rentável, é preciso aprofundar os conhecimentos em cada um desses requisitos e conhecer o perfil da companhia para que, desta forma, o investidor não caia em ciladas na hora de fazer as suas escolhas.

Isso porque determinadas empresas podem apresentar um dividend yield - a relação entre o valor estimado do dividendo a ser pago por ação e a cotação dessa ação - e, ao mesmo tempo, não ter uma regularidade histórica de distribuição de dividendos e um perfil sólido que torne as suas ações atrativas para esse tipo de investimento.

Ademais, o investidor precisa ter bem definido o tempo esperado para o retorno e estar ciente dos riscos que uma carteira de ações pode trazer, considerando que apesar de mais defensiva, uma carteira de dividendo faz parte do mercado de ações e, com ela, o investidor está assumindo, mesmo que em menor proporção, a volatilidade observada nestas operações.

Perspectivas e setor precisam ser acompanhados

Analistas afirmam que é preciso ficar atento ao perfil administrativo da empresa e ao desempenho do setor do qual ela faz parte, além de acompanhar o histórico da distribuição de dividendos antes de tomar a decisão pelas ações que irão compor a sua carteira com esta estratégia. Alguns setores são historicamente bons pagadores de dividendos, como é o caso do elétrico, que desde novembro de 2010 lidera as indicações nas carteiras de dividendos compiladas mensalmente pelo Portal InfoMoney.

Além desse, outros setores, como de telefonia fixa, saneamento básico e consumo não-cíclico, estão constantemente entre as mais citados pelas casas de research. Para o superintendente-executivo de gestão de patrimômio do HSBC, Gilberto Poso, estas preferências se repetem por conta da previsibilidade e estabilidade das receitas dessas companhias.

"No setor de energia, por exemplo, independente da situação econômica, a variação do consumo de energia não sofre grandes alterações. Além disso, nessas empresas não existe uma necessidade significativa de investimentos, por não se tratarem de empresas com grandes planos de expansão", explica o analista.

Yields atrativos? Fique atento!
Em um primeiro momento, companhias de setores menos sólidos podem chamar a atenção dos investidores por apresentarem bons dividend yields, que podem estar ligados mais à uma desvalorização do preço da ação (ou seja, o denominador do múltiplo) do que propriamente um aumento no dividendo pago por ação (o numerador do múltiplo) em um período específico.

De acordo com o analista da Citi Corretora, Hugo Rosa, o setor financeiro, por exemplo, tem ganhado mais espaço nas carteiras das corretoras devido às fortes quedas das ações no ano de 2011, ajudando a elevar o yield de dividendos. Aliado a isso, essas companhias possuem, na opinião do analista, um valuation bastante atrativo, bem como fundamentos bastante sólidos, o que contribuiu para serem consideradas nos portifólios das corretoras.

No entanto, é preciso ficar atento na hora de optar por setores menos tradicionais para compor uma carteira de dividendos. Segundo Rosa, uma empresa com histórico limitado em bolsa pode, em um determinado momento, reduzir o seu "pay-out" (dividendo pago por ação sobre o lucro por ação) para priorizar novos investimentos, fato mais difícil de acontecer em setores altamente regulados.

Segundo Rosa, um exemplo de setor atípico que atualmente encontra-se na lista das melhores distribuidoras de dividendos é o de bens de capital. Contudo, apesar do dividend yield atraente, o analista explica que trata-se de um setor cíclico e, por conta disso, é composto por empresas que demoram a se recuperar em momentos de crise.

"Um iniciante no mercado de capitais poderia montar uma carteira com empresas desse setor acreditando que oferece alguma proteção em mercado de baixa. Mas, na realidade, a vulnerabilidade dessas empresas, no caso de a ecconomia se desaquecer, é muito maior", alerta.

É preciso clareza na definição de prazos
Embora as companhias que fazem parte de uma carteira de dividendos tenham um perfil mais estável, o fato de que elas são empresas negociadas no mercado ações podem eventualmente torná-las sujeitas a algumas oscilações de curto prazo. Por conta disso, o analista Gilberto Poso explica que é preciso que o investidor defina um prazo para que essas oscilações ocorram sem afetar os resultados da distribuição de dividendo pela companhia.


Além disso, o investidor deve estar ciente que o pagamento de dividendos não ocorre de maneira frequente, como no pagamento de um aluguel, por exemplo, que é realizado mensalmente. Como o dividendo é a parte do lucro líquido da empresa, o acionista deixará de receber essa quantia caso essa companhia tenha um lucro igual ou menor a zero - ou seja, que ela tenha prejuízo líquido no período.

Além do mais, existem diversos prazos diferentes de dividendos pagos: há o caso de alguns bancos, como Itaú Unibanco (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), que distribuem uma quantia mensal de dividendos. Também há outras empresas que realizam essa remuneração a cada trimestre, semestre ou até a cada 12 meses. Por conta disso, ao optar por uma carteira de dividendos, é preciso que o investidor tenha disponibilidade para alocar esses recursos por um prazo mais longo."O investidor deve ter disponibilidade para com esse recurso investido por no mínimo dois ou três anos", aconselha o analista.

Como as corretoras definem o entra e sai nas carteiras?
As alterações de empresas não é tão constante quando se trata de carteiras de dividendos. No entanto, eventuais retiradas de ações são realizadas nas carteiras mensais sugeridas mensalmente por corretoras.

Conforme explica Jae Ho Ko, do departamento de análise da Magliano Corretora, um dos pontos que podem ser acompanhados é uma possível alteração no estatuto de cada companhia. Segundo ele, apesar de ser exigido o pagamento mínimo de 25% em dividendos, nem sempre a empresa paga exatamente o que está no estatuto, podendo, em alguns casos, ser distribuido até 100% do valor do lucro, o que torna esses ativos mais atraentes nesse tipo de estratégia.

Além disso, para optar por incluir ou retirar uma ação da carteira é importante ficar atento se a quantidade de dividendos distribuídos não sofreu alteração por conta de ações específicas anunciadas pela empresa. "De repente, por conta de um projeto que a empresa não vai executar em um determinado momento e para não manter o dinheiro em caixa, o que às vezes não compensa, e a empresa opta por distribuir esses dividendos. Em outros casos, a companhia para de pagar porque assumiu um projeto que vai investir por cinco anos e, nesse período, anuncia a redução de distribuição de dividendos. Neste caso, optamos por retirar as ações desta companha da carteira", explica o analista



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