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"Não existe nada mais subversivo do que um subdesenvolvido erudito"



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Gilvan Silva Gallo

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

EUA iniciam julgamento contra soldado que divulgou documentos ao WikiLeaks

O caso contra o soldado americano Bradley Manning, acusado de divulgar milhares de documentos secretos para o site WikiLeaks, começou nesta sexta-feira com uma primeira audiência na qual foi rejeitado um pedido da defesa para recusar o oficial que preside a audiência.
Esta primeira audiência tem como objetivo definir se deve ser um tribunal comum ou uma corte militar que julgará Manning, que enfrenta mais de 20 acusações pelos quais pode ser condenado à prisão perpétua.

Tachado de "traidor" pelas autoridades, Manning é visto como um herói por dezenas de ativistas, entre eles alguns manifestantes que se concentravam nesta sexta-feira para exigir sua libertação em frente ao Fort Meade, em Maryland, onde acontece a audiência.

No começo da sessão, David Coombs, advogado de Manning, pediu a substituição de Paul Almanza, o tenente-coronel que conduz o caso e que é promotor de carreira no Departamento de Justiça americano.

A troca solicitada pela defesa se baseia no fato de que justamente o Departamento de Justiça está realizando uma investigação penal contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por crimes contra a segurança dos Estados Unidos.

Almanza pediu um recesso para estudar a solicitação e, duas horas depois, compareceu novamente e rejeitou a troca, ao alegar que se considera uma pessoa "razoável" e "imparcial", publicou o jornal "The New York Times".

Além disso, explicou que atualmente em seu trabalho no Departamento de Justiça não supervisiona casos penais e que suas áreas são o abuso infantil e a obscenidade, não a segurança nacional.

Após rejeitar a troca, a audiência continuou como estava previsto, já que Almanza também não aceitou uma solicitação da defesa para suspendê-la.

No entanto, os advogados de Manning, de 23 anos, disseram que recorrerão da decisão de Almanza na Corte de Apelações Criminais do Exército.

Almanza deve recomendar no transcurso desta audiência - que deve durar uma semana - se Manning deve ser julgado por um tribunal militar ou comum.

Manning, que está preso há um ano e meio, pode ser acusado de mais de 20 crimes por violar o código militar, entre eles um por "ajudar o inimigo", punido com pena de morte. No entanto, os promotores já anteciparam que a pena máxima a ser pedida para Manning seria a prisão perpétua.

O soldado é acusado de entregar ao WikiLeaks milhares de documentos confidenciais sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque e mensagens diplomáticas dos EUA.

Segundo a acusação, Manning teve acesso aos documentos que teria vazado ao WikiLeaks quando estava na base operacional de Hammer, a cerca de 60 quilômetros de Bagdá, no Iraque, e podia consultar duas redes confidenciais do governo americano.

"Devemos ter a verdade para alcançar a justiça (...) E sem justiça, nunca veremos a verdadeira paz", ressaltou em comunicado Dan Choi, ex-tenente do Exército e um dos ativistas que se deslocou a Fort Meade para apoiar Manning.

Enquanto isso, o grupo conhecido como Rede de Apoio a Bradley Manning, que arrecadou dinheiro para custear a defesa Várias organizações internacionais, entre elas a ONU, denunciaram o tratamento dado ao soldado, que chegou a afirmar que o obrigavam a dormir nu em sua cela.

O Governo dos EUA negou as acusações e, em abril, as autoridades transferiram Manning para a prisão militar de Fort Leavenworth, no Kansas, onde pode receber visitas e passar até três horas fora de sua cela por dia.

O caso contra Manning despertou grande atenção midiática, principalmente diante da possibilidade de o soldado revelar os pormenores de sua relação com o WikiLeaks.


Conversa Direta

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