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Gilvan Silva Gallo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Revista britânica afirma que novo Código Florestal atende lobby agrícola

'The Economist' aponta avanço do desmate em estados brasileiros.
Texto diz que lei permite que a Amazônia fique nas mãos de fazendeiros.


Artigo publicado nesta sexta-feira (2) no site da revista semanal britânica “The Economist” afirma que apesar do Código Florestal do Brasil valer desde 1965, a lei não é respeitada e menos de 1% das multas aplicadas por irregularidades chegam a ser pagas.

A reportagem afirma ainda que o lobby agrícola tem prevalecido nas discussões sobre o novo código no Senado, “lei que todos concordam sobre a necessidade de modificações e cuja versão final a presidente Dilma Rousseff quer em sua mesa antes do Natal”.

O texto cita argumentos utilizados por parlamentares durante as discussões, que ocorreram em comissões que antecedem a votação no plenário, e faz uma definição do novo Código Florestal em discussão. “O atual projeto permite que os agricultores se esquivem de multas por extração ilegal de madeira e adiem a sua obrigação de replantar simplesmente declarando que suas violações foram cometidas antes de julho de 2008 e incluindo-os em um programa de recuperação ambiental vago e sem obrigações”, diz a revista.

A “The Economist” ouviu ainda ambientalistas brasileiros que comentam que o projeto “é uma anistia, exceto no nome” e que apesar dos pontos negativos, ele vai “oferecer benefícios como empréstimos subsidiados aos proprietários que reflorestarem mais”.

O texto da revista britânica diz também que a presidente Dilma Rousseff promete vetar qualquer anistia a desmatadores ilegais. "Mas a fachada do programa de recuperação ambiental pode lhe dar o escopo para contemporizar e é possível que ela fique tentada a fazer isso, por causa da pesada agenda legislativa. Se ela fizer, o futuro da Amazônia ficará nas mãos dos fazendeiros esclarecidos e das tribos indígenas, que se importam com o lugar mais do que o estado", diz a reportagem.

Desmatamento
A "The Economist" aponta ainda que o desmatamento continua na região chamada "Arco do desmatamento”, que abrange os estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará.

De acordo com a publicação, a região da Amazônia Brasileira tem sido invadida por novos moradores por conta da construção de usinas hidrelétricas em rios como o Madeira e o Xingu, e dá exemplo de cidades como Jaci-Paraná, em Rondônia, que está próxima às obras da usina de Jirau. Segundo a reportagem, a população do município aumentou de 3.500 para 21 mil habitantes em dez anos e, com isso, vieram problemas como a prostituição, tráfico de drogas e elevação dos índices de violência.

A revista cita ainda o exemplo dos índios Suruí, que tem aldeias espalhadas por Mato Grosso e Rondônia e são considerados os primeiros indígenas que participam de um projeto de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). Em entrevista à publicação, o cacique Almir Narayamoga afirma que “ao usar a floresta, deve-se pensar sempre em médio e a longo prazo", se referindo ao impacto causado.

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